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Após várias críticas à presidente, socialista diz que apoiará todos os projetos de interesse nacional. Foto: Eduardo Braga/SEI |
Depois
de vários dias com críticas sistemáticas à condução da política
econômica pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador
Eduardo Campos (PSB) mudou um pouco o discurso, ontem. Durante uma
agenda puxada de visitas a obras, disse que poderá ajudar a ex-aliada
sempre que for necessário. A petista, segundo ele, ainda poderá contar
com o apoio da ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB e criadora
da Rede Sustentabilidade. “A presidente sabe que pode contar com o PSB e
com a Rede para um diálogo bem diferente. Quando for tudo a favor do
Brasil, ela vai contar conosco”, disse ontem durante vistoria nas obras
de construção da passarela do Aeroporto Internacional dos Guararapes, na
Imbiribeira, Zona Sul do Recife.
Além da visita ao aeroporto, o
virtual candidato à Presidência da República supervisionou as obras do
túnel da Abolição, na Madalena, na Zona Norte, e anunciou o calendário
do pagamento do 13º salário do servidores do estado. A declaração sobre a
“parceria” surgiu depois que Campos foi indagado sobre os possíveis
problemas na aliança nacional entre o PT com o PMDB. Os peemedebistas
estão ameaçando lançar candidatura própria ao governo de São Paulo, com o
ex-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo
Skaf. Já o PT resgatou como “resposta” o projeto da candidatura do
senador Lindbergh Farias ao governo do Rio de Janeiro, tradicional
reduto do PMDB.
“Nós não vamos, de maneira nenhuma, alimentar este tipo de política. Porque é exatamente para vencer este tipo de política que nós estamos fazendo este debate com a sociedade brasileira. Então, todas as vezes que a presidente precisar do PSB e da Rede, para vencer este tipo de prática política e defender os interesses mais elevados do povo do Brasil, fique certo que estaremos lá fazendo política com o “P” maiúsculo”, disse Eduardo ao se referir à pressão que o PMDB estaria fazendo em favor de cargos e mais espaço para as disputas federais.
Sucessão estadual
Sobre palanques estaduais, o governador preferiu não aprofundar o assunto. Disse que a legenda teria tempo até 2014 e que o objetivo do PSB e da Rede Sustentabilidade, que fecharam um acordo há 20 dias, é construir uma pauta de reivindicações dialogando com a sociedade. Na primeira agenda, ontem, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, uma brincadeira deu leveza ao clima de disputa na base governista pela indicação de Eduardo para a sucessão estadual. O governador disse que o secretário de Administração, Décio Padilha, falou muito bem no anúncio sobre a antecipação da folha de pagamento. “Ele quer o seu lugar. O senhor vai sair em abril”, disse, provocando risos, o vice-governador socialista João Lyra Neto.
“Nós não vamos, de maneira nenhuma, alimentar este tipo de política. Porque é exatamente para vencer este tipo de política que nós estamos fazendo este debate com a sociedade brasileira. Então, todas as vezes que a presidente precisar do PSB e da Rede, para vencer este tipo de prática política e defender os interesses mais elevados do povo do Brasil, fique certo que estaremos lá fazendo política com o “P” maiúsculo”, disse Eduardo ao se referir à pressão que o PMDB estaria fazendo em favor de cargos e mais espaço para as disputas federais.
Sucessão estadual
Sobre palanques estaduais, o governador preferiu não aprofundar o assunto. Disse que a legenda teria tempo até 2014 e que o objetivo do PSB e da Rede Sustentabilidade, que fecharam um acordo há 20 dias, é construir uma pauta de reivindicações dialogando com a sociedade. Na primeira agenda, ontem, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, uma brincadeira deu leveza ao clima de disputa na base governista pela indicação de Eduardo para a sucessão estadual. O governador disse que o secretário de Administração, Décio Padilha, falou muito bem no anúncio sobre a antecipação da folha de pagamento. “Ele quer o seu lugar. O senhor vai sair em abril”, disse, provocando risos, o vice-governador socialista João Lyra Neto.
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