Saída de Eduardo Campos do governo Dilma irá
custar ao partido 40 prefeitos, mais de 200 vereadores, 10 deputados
estaduais e quatro deputados federais no Ceará

Cid disse na segunda-feira que
estava sendo hostilizado dentro do partido e admitiu pela primeira vez
que poderia rever sua posição de permanecer no PSB. O governador foi
voto vencido na decisão de entregar todos os cargos no governo da
presidente Dilma Rousseff e ficou contrariado com um convite do PSB à
sua desafeta, a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins.
Após duas horas de
reunião da Executiva Estadual com portas fechadas, na frente da sede do
PSB do Ceará, o presidente da legenda no Estado, governador Cid Gomes
recebeu uma ligação telefônica pelo celular da senadora Lidice da Matta
(PSB-BA). A conversa foi presenciada pelos jornalistas e Cid esbravejou.
Afirmou que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB,
Eduardo Campos, pediu-lhe para sair “da pior maneira possível”. Cid se
referia à ligação que Campos fez ontem para o seu principal opositor na
Assembleia Legislativa, o deputado estadual Heitor Férrer (PDT),
convidando-o para ingressar no PSB.
Cid recebeu a solidariedade de Da Matta e prometeu deixar o partido
ainda hoje. “Ele não só pede assim para eu sair do partido como pede
para eu sair da pior maneira possível”, repetiu para a senadora, Cid
Gomes, referindo-se a Campos.
A decisão será formalizada ao partido pelo presidente da Assembleia
Legislativa, deputado José Albuquerque, e pelo prefeito de Fortaleza,
Roberto Cláudio. Os dois devem se juntar ao secretário cearense Ciro
Gomes em Brasília.
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