As
condicionalidades são os compromissos assumidos pelas famílias para
manter o direito ao benefício, e servem como referência para a ampliação
dos serviços de saúde e educação pelo poder público. O Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é quem gerencia o sistema
de registro de dados sobre as condicionalidades, que é abastecido pelos
ministérios da Educação e da Saúde e é essencial para a gestão do
programa.
Na área de saúde, as famílias beneficiárias assumem o
compromisso de manter atualizado o cartão de vacinação e acompanhar o
crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. As
mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem passar por consultas de
rotina e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o
pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê. Os registros, na
área de saúde, são semestrais.
Na educação, todas as crianças e
adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e
com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os
estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. A
coleta de dados de educação é bimestral. Os dados que devem ser
enviados até sexta-feira são referentes aos meses de abril e maio.
O
repasse de recursos financeiros aos municípios para a gestão do
Programa Bolsa Família, vinculados ao Índice de Gestão Descentralizada
(IGD), depende das informações de acompanhamento das condicionalidades
da educação e da saúde. Caso o município acompanhe menos de 20% do
público de qualquer dessas condicionalidades pode ficar até seis meses
sem receber esses recursos. “Além disso, quanto mais elevado o
percentual do público de condicionalidades acompanhado, mais recursos
financeiros são repassados ao município”, explica o coordenador-geral de
Acompanhamento das Condicionalidades do MDS, Marcos Maia.
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