sábado, 5 de maio de 2012

49 municípios de Pernambuco, dentre eles, 8 do Sertão do Araripe são reconhecidos em situação de emergência pelo Governo Federal

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, reconheceu, nesta sexta-feira (4), a situação de emergência em 49 municípios pernambucanos, por conta da seca.

Até então, apenas seis municípios do estado tinham sido homologados em situação crítica, segundo a Comissão de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). Com o reconhecimento, que foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta, a liberação de recursos para solucionar problemas da estiagem deve ser acelerada, de acordo com a Secretaria de Agricultura de Pernambuco.


Dos municípios pernambucanos em estado de emergência 38 estão localizados no Sertão e 11, no Agreste. Em ordem alfabética, as cidades reconhecidas por conta da seca são: Afogados da Ingazeira, Águas Belas, Alagoinha, Araripina, Belém do São Francisco, Betânia, Bodocó, Cabrobó, Carnaubeira da Penha, Caruaru, Casinhas, Custódia, Exu, Flores, Floresta, Garanhuns, Granito, Iati, Iguaracy, Itacuruba, Itaiba, Itapetim, Jatobá, Jurema, Lagoa Grande, Moreilândia, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Poção, Quixabá, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Sertânia, Serra Talhada, Tacaimbó, Tacaratu, Terezinha, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tuparetama, Verdejante e Vertentes. As cidades de Petrolina, Afrânio e Taquaratinga do Norte tiveram o reconhecimento vencido e devem encaminhar novo pedido.


De acordo com o secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Ranilson Ramos, o decreto é o ponto crucial para que medidas de emergências sejam tomadas nessas cidades. “Além de reconhecidos, os municípios já estão submetidos a outros tratamentos jurídicos, como a realização de obras emergenciais que possa vir a amenizar os efeitos de estiagem”, contou.


Três políticas do governo federal devem ser aplicadas com urgência nas cidades mais afetadas: o seguro do Garantia-Safra, o Bolsa Estiagem e a liberação do crédito para os agricultores, financiado pelo Banco do Nordeste.

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