Com os baixos índices de chuva o agricultores terão que se planejar para conviver com a escassez de água, que pode ser maior que a de 2011. A notícia foi dada no último dia 25, por meio da carta circular sobre a previsão de El niño/ La niña e a estação de chuva de 2012 para entidades e produtores no semiárido brasileiro.
Esta mudança deve-se à irregularidade das chuvas no Nordeste, causada pelos vários fatores que influenciam o clima. Quando existe La Niña, tem normalmente mais chuva no Nordeste, mas desta vez os efeitos de La Niña são anulados, porque as águas próximas à costa da América do Sul são anormalmente quentes, o que diminui as chuvas no Norte do Nordeste, explica o colaborador do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), João Gnadlinger.
Para auxiliar as famílias agricultoras a conviverem com essa realidade, o Caatinga vai reforçar a lógica da convivência com o semiárido, e orientá-las a plantar cultivos mais resistentes à seca como o sorgo, palma e feijão e estocar os alimentos para nutrir a família e os animais no período de estiagem. Além disso, é importante estocar também plantas da caatinga e a água das chuvas que virão como também, cobrar dos órgãos competentes políticas públicas no sentido de apoiar os agricultores.
O Coordenador Geral do Caatinga, Paulo Pedro de Carvalho, lembra que isso é uma previsão, mas que a instituição vai fortalecer o apoio as famílias e unir-se a outras organizações da sociedade civil para conviver com essa possível realidade.
Embora as previsões de chuva tenham mudado segundo a CPTEC/INMET as temperaturas devem estar dentro da normalidade, no decorrer deste trimestre, na maior parte do Brasil. Em relatório publicado no final de 2011, estimava-se que havia a probabilidade de 40% das chuvas ocorrerem na categoria normal e 35% na categoria acima da faixa normal. (Ascom / Caatinga)
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