Olhando
com muita cautela. É assim que o senador Armando Monteiro (PTB) diz
estar em relação às eleições do próximo ano. Em uma entrevista exclusiva
ao Blog na tarde de ontem (22), o parlamentar não confirmou sua
candidatura ao Governo de Pernambuco – apesar do tom de pré-candidato -,
mas deixou claro que estará com o PT em 2014 e que rompeu com Eduardo
Campos devido ao afastamento do PSB do Governo Federal.
O realinhamento das forças políticas em
Pernambuco seria algo natural desde que Eduardo resolveu apresentar uma
candidatura própria ao Palácio do Planalto, segundo Armando. “Quando
ficou claro que PSB ia apresentar uma candidatura presidenciável
própria, os partidos que estavam reunidos em torno da Frente Popular em
Pernambuco passaram a se fragmentar. O PT e os partidos aliados, como o
meu, têm um compromisso com a reeleição da presidente Dilma. Eu
considero a candidatura do PSB legítima, mas esse fato produziu uma
desintegração da Frente e um realinhamento de forças. Essas forças têm
um novo olhar sobre o processo sucessório, tanto a nível nacional como
regional”, comentou.
De acordo com o senador, a candidatura
de Eduardo seria algo irreversível. No entanto, para avançar no ritmo de
crescimento, a parceria com o Governo Federal seria imprescindível para
o Estado.
“Se amanhã houver um recuo e Eduardo
Campos resolver apoiar a presidente Dilma, isso seria um fato político
importante porque apontaria para a perspectiva de que todas as forças se
reaglutinassem em Pernambuco. E como meu compromisso maior é com o
Estado e não com uma candidatura isolada, assim nós iriamos fortalecer a
posição de Pernambuco para o futuro, porque a sustentação desse ciclo
de crescimento vai depender muito de uma forte parceria com o Governo
Federal”, explicou.
Eleições
Durante a entrevista ao Blog, Armando
Monteiro destacou várias vezes seu compromisso em fortalecer o palanque
da presidente Dilma Rousseff (PT), tanto a nível nacional como estadual.
De acordo com ele, o PT terá uma contribuição importante na definição
do cenário em Pernambuco.
“Ainda não há em Pernambuco uma
definição de chapa única. Vamos definir isso mais adiante e o PT tem um
papel fundamental sobre qual será a melhor estratégia: se teremos uma
candidatura única, integrando todas as forças numa chapa, ou se teremos
mais de uma candidatura”, afirmou.
DO BLOG DE CARLOS BRITO
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