Deputados do PSB e da bancada de oposição se uniram para acusar o PT
de estar retaliando politicamente o Estado de Pernambuco por conta da
pré-candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB); as
críticas foram feitas por conta do anúncio de alterações no projeto do
Canal do Sertão, que inicialmente deveria levar água para 15 municípios
do Sertão e agora beneficiará somente quatro cidades do interior; a
pressão dá uma mostra de como a presidente Dilma Rousseff (PT), que
deverá visitar o Estado no final deste mês, poderá ser recebida
PE247 - A Assembleia Legislativa de Pernambuco viveu
o seu primeiro grande momento de tensão quando deputados do PSB e da
bancada de oposição se uniram para acusar o PT de estar retaliando
politicamente o Estado por conta da pré-candidatura presidencial do
governador Eduardo Campos (PSB). As críticas foram feitas por conta do
anúncio de alterações no projeto do Canal do Sertão, que previa
inicialmente levar água para 15 municípios do Sertão e agora beneficiará
somente quatro cidades do interior. A pressão dá uma mostra de como a
presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição e deverá visitar o
Estado no final deste mês, poderá ser recebida.
As críticas e as acusações foram levantadas pelo deputado Raimundo Pimentel (PSB) que observou que as alterações poderiam até ser culpa de “tecnocratas” do Ministério da Integração Nacional, mas ganharam força com os apartes feitos por parlamentares do PSDB e do PMDB que insinuavam que a alteração no projeto do Canal do Sertão seria uma forma de retaliação ao afastamento do PSB da base do governo Dilma e pela colocação da pré-candidatura de Eduardo Campos.
De acordo com o Diario de Pernambuco, Pimentel teria dito, ainda, que não acreditar que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) tivesse ciência das alterações no projeto inicial, apesar delas terem sido anunciadas apenas 20 dias após a sua saída do cargo. A mudança foi tão radical que até o mesmo o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que articula sua pré-candidatura ao Governo do Estado e está alinhado com o projeto de reeleição da presidente Dilma, criticou a reformulação do projeto. Armando também tenta obter o apoio do Partido dos Trabalhadores para a sua postulação na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Uma audiência pública sobre o assunto deverá ser realizada na próxima semana.
O único petista a se manifestar em negar a existência de retaliação foi o líder do PT na Assembleia, Manoel Santos. “Todos os deputados desta Casa vão se unir nesta luta, independentemente de ser do governo Dilma. Não quero acreditar que seja uma retaliação, até porque essa decisão política deve ter sido tomada enquanto o ministro Fernando Bezerra Coelho estava no cargo”, disse.
As críticas e as acusações foram levantadas pelo deputado Raimundo Pimentel (PSB) que observou que as alterações poderiam até ser culpa de “tecnocratas” do Ministério da Integração Nacional, mas ganharam força com os apartes feitos por parlamentares do PSDB e do PMDB que insinuavam que a alteração no projeto do Canal do Sertão seria uma forma de retaliação ao afastamento do PSB da base do governo Dilma e pela colocação da pré-candidatura de Eduardo Campos.
De acordo com o Diario de Pernambuco, Pimentel teria dito, ainda, que não acreditar que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) tivesse ciência das alterações no projeto inicial, apesar delas terem sido anunciadas apenas 20 dias após a sua saída do cargo. A mudança foi tão radical que até o mesmo o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que articula sua pré-candidatura ao Governo do Estado e está alinhado com o projeto de reeleição da presidente Dilma, criticou a reformulação do projeto. Armando também tenta obter o apoio do Partido dos Trabalhadores para a sua postulação na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Uma audiência pública sobre o assunto deverá ser realizada na próxima semana.
O único petista a se manifestar em negar a existência de retaliação foi o líder do PT na Assembleia, Manoel Santos. “Todos os deputados desta Casa vão se unir nesta luta, independentemente de ser do governo Dilma. Não quero acreditar que seja uma retaliação, até porque essa decisão política deve ter sido tomada enquanto o ministro Fernando Bezerra Coelho estava no cargo”, disse.
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