
“A grande novidade da proposta
governamental para a safra 2013/14 na região é a redução dos juros”,
destacou o ministro Antônio Andrade. No caso do médio produtor, as taxas
anuais para os financiamentos de custeio serão de 4% e os de
investimento, 2%. Já para o grande produtor, esses índices serão de 5% e
de 3,5%, respectivamente. Pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) lançado
em junho deste ano, as taxas de juros variam entre 5,5% a 3,5%.
Em
relação aos empréstimos de investimento, essas taxas reduzidas
referem-se ao financiamento de infraestruturas produtivas adequadas à
realidade da região. Por exemplo, para financiar barragens, sisternas e
poços; recomposição de rebanhos (caprinos, ovinos e pecuária de leite);
investimentos em culturas relevantes para a região (mandioca, feijão,
fruticultura, etc) e sistemas produtivos que contemplem reserva de
alimentos para animais.
De acordo com Antônio Andrade, os médios
produtores do semiárido também serão beneficiados com R$ 10 milhões para
assistência técnica e extensão rural. Outra medida favorável é a
diminuição da alíquota do prêmio de 3% para 2% pelo Programa de Garantia
da Atividade Agropecuária (Proagro), que assegura operações de custeio
de até R$ 300 mil. A diferença dessa modalidade é que ela isenta o
produtor da dívida no caso de perdas de produção por adversidades
climáticas.
Dentro do Plano Nacional de Armazenagem, R$ 110
milhões serão utilizados para a construção de quatro novos armazéns da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nos estados do Ceará,
Paraíba, Pernambuco e Piauí, além da reforma de outras 19 unidades
armazenadoras.
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