A
TIM determinou que todos os seus mais de sete mil pontos de venda
suspendam as vendas em Pernambuco. Essa determinação foi um dos
procedimentos adotados pela operadora para dar cumprimento à decisão
judicial que, na semana passada, proibiu a comercialização de novas
linhas no estado.
A rede da TIM compreende desde lojas e
redes de varejo até canais alternativos como bancas de jornal e pequenos
comerciantes. A empresa informa que sua determinação pode demorar a
chegar a alguns pontos, mas alerta que bloqueou a ativação de novas
linhas pelo sistema. Significa que, mesmo que um consumidor consiga
adquirir um chip novo, com um novo número, não conseguirá habilitar a
linha para falar.
Desde a última quinta-feira, dia 23, a
TIM está proibida de comercializar novas assinaturas, habilitar novas
linhas ou efetuar a portabilidade numérica de clientes de outras
operadoras pelo prazo mínimo de 30 dias. A determinação é do juiz da 2ª
Vara da Justiça Federal em Pernambuco, Cláudio Kitner, e atende a um
pedido feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) em conjunto com
a Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon-PE).
Conforme decidido pela Justiça, a TIM
está sujeita a uma multa de R$ 10 mil por cada nova linha comercializada
e de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da determinação, até
que comprove a instalação e o perfeito funcionamento de equipamentos
necessários e suficientes que possam atender as demandas de seus
consumidores em Pernambuco.
Esta decisão não tem efeito legal nos municípios pernambucanos de Betânia,
Capoeiras, Dormentes, Gameleira, Inajá, Mirandiba, Orobó, Orocó,
Parnamirim, Primavera, Sairá, Santa Cruz, Santa Filomena, Tupanatinga,
Tuparetama, Verdejante e Vertentes, pois apenas a TIM atua
nessas localidades e o magistrado quis “preservar o direito de pleno
acesso ao serviço de telefonia móvel”.
A TIM possui 65,1 milhões de clientes em todo o país, sendo 3,5 milhões no estado.
Diário de Pernambuco
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